sexta-feira, 31 de maio de 2013

#PROVADATERRA





















Poder de transformar as coisas com foco na abundância.
Reduzir, Reutilizar, Reciclar. 
Pegar aquilo que está parado e movimentar.

Ação: Olhei a minha volta e busquei coisas que ainda são úteis mas para mim inúteis e intocadas já a muito tempo. Chegou a hora de movimentá-las. 
O que consegui: Filmes que já vi mil vezes, livros que já li outras várias, spray, stencils, tintas, um lenço, bijuterias, lápis de cor, cadernos, bichinhos de pelúcia, um kit de intervenção poética do balance, aquarelas, muitas coisas postas de lado e esquecidas que ainda poderiam cativar outras pessoas.

Por que não dar eles de presente a um desconhecido? Por que não alegrar o dia de um estranho? 



Com a ajuda de amigos recrutados, pegamos todos esses objetos e fizemos embrulhos, bastante embrulhos: 







Com esses dizeres, incentivando uma corrente quem sabe...

Olhando assim até parece que foi tudo comprado com o maior cuidado, mas não.. são apenas coisas que nem serviam mais, e agora podem mudar um minuto de alguém, portanto podem mudar todo o resto que vem depois disso

Então, saímos por ai entregando













terça-feira, 28 de maio de 2013

#PROVADOAR



Como é bom perceber que estamos em sintonia com pessoas que nem conhecemos, algumas não tão longe e outras espalhadas pelos cantos do mundo. Compartilhando ideias, conhecimento e suas motivações, é realmente renovador.
Cada vez mais, sinto que estamos todos no mesmo caminho, cada vez menos sinto distâncias que possam separam essa volta, essa mudança que nós e o planeta precisamos dar.

Postei na rede social em um grupo do GSA 2014>
Olá galera!
Também estou no processo INCRÍVEL do caminho do sim, e assim como todos preciso concluir a segunda fase, estou correndo agora para dar certo, pois estou super atarefada com a faculdade e meu final de semana foi do Teto, mas sei que vou conseguir concluir essa etapa. Quem pude me ajudar enviando um e-mail para o GSA falando um pouco sobre mim eu agradeço, segue meu blog: 
http://jliacarvalhogsa2014.blogspot.com.br/
E lógico, deixem o blog de vocês nos comentários para que eu possa ler e conhecer um pouco sobre você, assim poderei enviar o e-mail no nome de cada um.
Obrigada pessoal.....estamos juntos!

Li alguns blogs e pude conhecer algumas histórias inspiradoras. Duas das quais já conhecia, e dessa forma fiquei conhecendo um pouco mais. Vamos juntos!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

#PROVADAÁGUA

A partir dos itens da tarefa de aquecimento>
 2.Consigo equilibrar sonhos + emoções, vontades e ações (quero conciliar aquilo que acredito com aqueles que me cercam.) 
6. Procuro Inovar nas atitudes, (dessa vez vou diretamente as pessoas, não apenas por rede social)
9. Estou pronto para agir (Já que tenho oportunidade agora, o que falta é agir.)

Ação: Organizar uma mini palestra/dinâmica chamando os alunos do Istituto Europeo di Design e outros de fora também. - estratégia: através de panfletos pela faculdade, um folder na internet e chamando alunos de sala em sala, depois da aula, por menos de uma hora dizendo que pode ser inútil ou pode mudar a vida deles.

Cartaz:



 Ao meio dia inicio a palestra assim> 


Digo: -Eai, o que vocês acham disso? Se desse pra fazer algo pra melhorar a vida dessas pessoas, vocês topariam?

Quem aqui está insatisfeito com o rumo que as coisas estão levando no mundo hoje?
Quem aqui quer mudar isso?


 E se a gente pudesse fazer isso sem pagar um tostão, de maneira divertida e melhor ainda, rápida.

(slide quem aqui quer mudar o mundo?)

Apresento a eles o movimento Oasis

explico: O Oasis é um jogo para jovens que querem mudar o mundo através de ações reais, colocando a mão na massa.
Como? Através do voluntariado e da filosofia do Instituto Elos, somos levados pelo jogo, resumidamente é identificar o sonho coletivo da comunidade, e construir ele.

Começo então falando do olhar apreciativo e mostrando o que eu aprendi na comunidade Souza Ramos.


A primeira coisa que aprendemos nessa brincadeira, é o olhar apreciativo. Criar um cenário de abundância de recursos e possibilidades, valorizando a presença e o potencial de contribuição de cada pessoa. 

1 - Rolinho de papel, olhar dentro dele, olhar seletivo.
2 – olhar dentro dele ainda com apenas um olho, mas agora com os dois olhos abertos. Levantar a outra mão aberta e colocar na metade da lateral dele. (vemos um furo no meio da nossa mão).
Dinâmica, peso a todos que façam um rolinho com uma folha de papel. A mesma em que aprendemos no primeiro dia do Oasis, e então peço que fiquem olhando através dele. Troquem de lugar quando encontrarem o olhar do outro, ai então, levem a outra mão na metade do rolinho e abram os dois olhos.

O que vocês estão vendo? “Uauu, você está no meio da minha mão!!” haha

Digo então> O olhar é relativo, a beleza está nos olhos de quem vê. Abundâncias, recursos, belezas, tudo está aqui para fazer acontecer.












Afeto > para que tudo aconteça, é necessário estabelecer laços afetivos com os moradores, confiança, cuidado mútuo, alimentam e fortalecem o poder do coletivo.
Sem ele nada acontece.


Sonho > laços estabelecidos. Temos uma chance maior de acessar o sonho real de cada um. Construção da imagem do que a comunidade gostaria que acontecesse de melhorias lá, busca do sonho coletivo.

TROCO UM SONHO POR UM SONHO > explicar como foi no Souza Ramos.
Incentivar as pessoas a fazerem o mesmo, levar sonhos (doce). E pedir que elas tragam um sonho de alguém de volta, e deixam esse alguém com o doce.

Cuidado> cuidar das estratégias do projeto, das expectativas e dos sonhos em comum. Grupo> desafio de caminhar cuidando de si e do sonho em comum ao mesmo tempo.

Milagre> Mão na massa, ir atrás dos recursos e fazer acontecer. Explico, tudo isso que vocês estão vendo, pneus, jardins, parquinho. Tudo foi adquirido sem gastar um centavo, através de loja em loja de doação em doação. Está tudo disponível basta corrermos atrás.

Celebração > Reconhecer, compartilhar a conquista coletiva. Realização ganha mais sentido quando estamos celebrando.

Re-evolução – Hora de pensar no futuro. Estabelecer novas metas, materializar novos desafios, fizemos isso em dois dias, o que podemos fazer em 3 meses?
Conversa com a comunidade.
>associação – organizar, comunidade unida, crescer por si mesma agora.

Mostrar mapa Oasis pelo mundo. Nasce um novo regularmente, por pessoas que já participaram de um antes e seguem espalhando a brincadeira de transformar. Ele planta uma semente, não vem com varinha mágica, promove uma fé concreta em que a mudança pode acontecer.

Contar casos de outros Oasis. Contar como tudo começou, Santa Catarina.
Eai, quem quer brincar de transformar o mundo? O que podemos fazer em comunidades aqui perto, ou mesmo aqui na faculdade?  

Primeira reação: "Quando podemos começar:??






Aquecimento


TAREFA DE AQUECIMENTO 
Leia com atenção as seguintes frases:
1. Acredito na transformação do mundo de forma concreta**quando estou perto de pessoas que tem isso nos olhos também, acredito profundamente. Como no Oasis, é algo que nos puxa pra cima e faz acreditar que com a ajuda de todos, é possível. Mas no dia-a-dia, longe de pessoas assim, vou perdendo essa convicção. E como consequência acabo me sentindo vazia, quando não estou envolvida em projetos que eu acredito que valem a pena.

2. Consigo equilibrar sonhos + emoções, vontades e ações**Complicado pois, em muitas épocas minhas ações não andam junto com as minhas verdadeiras vontades. Às vezes os trabalhos são tantos que acabam tomando todo o tempo que se poderia ter para projetos pessoais. Quanto a emoção acho que consigo equilibrar bem, porque sei que é necessário passar por certas etapas para se chegar aonde realmente quer. Tudo é conhecimento.

3. Posso articular redes sociais e mobilizar pessoas para uma causa*** Com certeza, já o fiz antes e faria de novo. Porém novamente, os trabalhos, tomaram muito tempo e o movimento acabou dando uma esfriada. Não definitiva.

Movimento Balance – Um pouco do manifesto, para fazer mais sentido:


A partir de um novo sistema de hora flexível que seria implementado nas empresas, (Livre para descansar, meditar, fazer exercícios ou que seja, assistir palestras, cursos ou aprender uma nova língua),o bem-estar do funcionário aumentaria e a produtividade da empresa também. Fizemos uma pesquisa com diversas pessoas de áreas distintas e descobrimos o seguinte: elas não sabiam, não tinham nem ideia, o que era que fazia elas felizes. A partir daí buscamos uma nova proposta causar uma reflexão nelas. Como? Nada melhor do que lambe-lambes e ações estilo o movimento Terroristas Poéticos(MaickNuclear) nas ruas.http://www.facebook.com/movimentobalance?fref=ts

Assim que acabar as últimas avaliações, daqui a duas semanas, estamos de volta. 



4. Tenho capacidade de transformar sonhos em realidade** Tenho parte dessa qualidade, pois como aprendi nesse Oasis, é possível basta começar e ir atrás. Mas alguns sonhos ainda me parecem inacessíveis. Por exemplo, quando perguntamos a um menino de seus 5 anos qual é seu sonho, ele nos olha com seus olhos grandes e diz: meu sonho é ver meu pai de novo.

5. Sou uma pessoa criativa** Me esforço ao máximo para em tudo se dar um jeito, se encontrar uma solução. Tudo sempre tem uma saída. E em cada saída uma solução melhor que a anterior.

6. Procuro Inovar nas atitudes** Procuro não cair no comum, mas principalmente não cair no comercial e naquilo que vende. O que é considerado best seller em uma sociedade duvidosa, deve no mínimo ser revisto. Procuro sempre buscar novas formas de me jogar naquilo em que acredito, nada existe até criarmos dentro de nós e assim, realizarmos. A mil e duzentas maneiras de se resolver qualquer questão, mas uma precisa ser escolhida...

7. Tenho meus valores, crenças, mas estou aberto para o desconhecido*** Acredito ter esta qualidade, pois tento sempre levar o ângulo dos outros em consideração. Por mais polêmico ou “errado” aos nossos olhos, por trás de toda aquela lógica existe uma história. Somos nossas experiências, sem elas, somos uma pessoa totalmente diferente. Somos o resultado de todos os recortes ambíguos e imprecisos que assistimos ao longo da vida. Uma pessoa pensa de um jeito determinado; ela é o resultado de tudo aquilo que lhe foi mostrado.

8. Procuro me comunicar, mesmo não sabendo falar outras línguas** Acredito ter parte dessa qualidade, pois não chego para qualquer um a qualquer hora e começo a conversar, se não tiver um motivo. Todos nós deveríamos fazer isso mais.

9. Estou pronto para agir ** Tenho parte dessa qualidade, pois quero agir, mas ainda estou confusa em como começar. Fazendo um pouquinho ali e um pouquinho aqui, por menor que seja, já estamos transformando tudo. No entanto, quero achar a válvula para a mudança em alta escala.

10. Quero compartilhar com os outros, o que aprendi*** Sempre que tenho oportunidade eu tento fazer a cabeça daqueles próximos a mim para abraçar as coisas em que acredito, tanto ideologicamente quanto em termos de ação. Não é uma questão de impor aquilo que zelo e 
Sim tentar mostrar que algumas coisas não importam realmente, e outras que normalmente você acharia comum, pode ser o primeiro passo rumo ao incrível-inusitado.

Avalie de forma clara e objetiva as frases, dando pontos da seguinte maneira:
*    - não tenho esta qualidade, porque…(complete a frase com sua análise)
**   – tenho parte desta qualidade, porque….. (complete a frase com sua análise)
***  - tenho esta qualidade, porque… (complete a frase com sua análise)

DICA: Mais do que respostas vagas, fale sobre sua experiência de vida e exemplifique com ações que revelem a nota que você se atribuiu. Estabeleça sua exata medida: nem mais, nem menos.Quando terminar, publique o resultado no seu blog e envie um e-mail para fernando@institutoelos.org

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Algumas gotas do tempo - a vida é a arte do encontro

Olá, meu nome é Júlia. Não sei bem como cai aqui,mas na verdade eu tenho uma teoria...ela consiste em que as melhores coisas sempre acontecem pelo acaso. Seja algo relacionado ao destino ou não, eu acredito que sempre se tem algo desconhecido incrível vindo de encontro a você, pronto para ser agarrado. Disse a um amigo esses dias, partindo da frase do Moraes, que se “a vida é a arte do encontro”; pensei então que a arte do acaso talvez seja virar na esquina errada que te leva ao caminho certo.


Nessa versão da vida, meu nome é Júlia. Era pra ser Bia, Beatriz, mas isso seria uma história totalmente diferente. Bom, como minha prima se chama Lia meus pais resolveram me chamar de Jú – lia, então, tudo que a gente queria dizer que era nosso, quando pequenas, escrevíamos Ju – Lia.

Acho que grande parte de onde eu estou agora se deve ao desenho. Desde que eu me lembre, sempre gostei de desenhar. Meus pais sempre me incentivaram, então acho que acreditei nisso também. ­­
















































Lost my emotions box -a cemetery of boxes for an apathetic society

Ás vezes, quando não queremos demonstrar alguns sentimentos/emoções, nós a guardamos, como se fosse em uma caixinha. Somos parte dessa sociedade, que lê os jornais todos os dias, os mesmos que documentam as mais horríveis atrocidades todos os dias, e acabamos por nos acostumar. Nos acostumamos a tal ponto de perder as emoções, esquecidas em algum lugar.. Esse é um cemitério, para uma sociedade apática, que perdeu a capacidade de se emocionar. 

Desenhar é muito bom, e assim como nos livros, te leva para qualquer lugar. Mas quando não se vive pleno com o desenho, sabendo que ele por si só, na verdade não ajuda ninguém, ele não é mais suficiente.

Quando chegou o drama: “o que você vai prestar?”, eu não sabia, e ainda não sei bem na verdade. O ideal mesmo seria dar uma pausa na sequência do tempo e estudar tudo que desse, pra ver se conseguimos entender melhor toda a loucura que vivemos. E só então, dar play.
Mas afinal o que prestar, quando tudo se pode prestar em qualquer área, e fazer total diferença? Fiquei entre artes plásticas, arquitetura, direito, filosofia e ciências sociais; eu estava perdida. Só conhecia minha vontade em ajudar as pessoas com aquilo que sei, mas aquelas pessoas em que ninguém costuma prestar atenção.

No final, acabou que a pressão foi tanta que decidi, precisava relaxar um pouco. Então fui pelas eliminatórias. Eu queria algo com o desenho, mas algo prático, na qual ele fosse aplicado. Ok, Design. Mas design do que? Não queria fazer produto, interiores, moda e muito menos jóias. Design gráfico, eu nem sabia o que era isso na verdade, mas eu fui em frente.

Na minha cabeça um fato que muitas vezes faz a arte se desvalorizar, de certa maneira, é quando a sua mensagem, a sua crítica, não se dá diretamente. Ás vezes a mensagem costuma ser tão escondida e dúbia que o que se quer dizer, passa despercebido. Não, eu preciso que entendam. Não acredito na arte pela arte... 
Eu precisava de algo que passasse a mensagem direta, e que de alguma forma despertasse, incomodasse, cada um. Design gráfico é uma fusão da comunicação, é a mensagem ali te dando um tapa na cara, é aliar a técnica à criatividade, usando-a a favor do projeto em que se acredita.





















































The Economist,  entre uma das revistas mais vendidas no mundo.


Fernando Pessoa dizia: O fim da arte inferior é agradar, o fim da arte média é elevar, o fim da arte superior é libertar.

Partindo da premissa de que hoje o design significa projeto, e que nós podemos fazer tudo e mais, eis o primeiro vídeo que vi em uma das minhas primeiras aulas na faculdade. Foi ai que pensei: Certo, eu estou onde era pra eu estar. 

http://www.tedxsaopaulo.com.br/denis-russo/



Por um bom tempo, as únicas conversas que eu tinha eram baseadas na frustração típica de uma pessoa que está extremamente cética e desanimada com o rumo que as coisas do mundo andam... Mas que na verdade, está tão perdida quanto ele, ela quer fazer algo, mas ela não sabe como.
Entre alguns tantos e pequenos atos de doação aqui e ali, alguns movimentos em conjunto, participei de um projeto da ONG Sonhar Acordado. Foi muito bom, mas depois de um tempo aquilo ficou ecoando na cabeça... eu queria dar para essas crianças muito mais do que um dia no parque. Eu queria e quero doar o que puder, doar meu tempo e o que estiver ao alcance da minha capacidade.





 





Pensando agora, isso é mais uma prova de que quando a gente quer, as coisas se arranjam. 
Tudo conspira para isso. Por um tempo sonhei com outro mundo, mas agora o sonho já é outro. Se eu tivesse que escolher um sonho para realizar, acho que seria uma vida na qual eu pudesse, mesmo que de longe, ver alguns segredos/essências do mundo e ao mesmo tempo trabalhar em prol dele.

A utopia do meu sonho seria algo como o Ciro Pirandi diz, construir uma nova cidade pensada e desenhada para todos. Uma construção coletiva de uma sociedade mais justa e pacífica, que  consequentemente criaria uma nova relação entre as conexões pessoais, construindo não apenas um novo sistema, mas um sistema que reflita diretamente nas pessoas e que fermente novas lógicas de pensamento. 
Nada melhor que a arquitetura, que lida com tantas disciplinas em sua gama de complexidades. “Ou a arquitetura é um discurso para existência humana, ou ela não serve para nada. Além do ego do arquiteto que a fez.”  C.P.

Esse sonho, porém, não veio do céu. Ele teve como faísca um momento antigo, e acho que o punctum disso foi em um dos tantos domingos, entre mil nuvens na cabeça, quando estava com minha prima, e disse: Lica, deixa eu ver seus projetos da facul? E ela então começou a me mostrar plantas, maquetes, etc. Ela: Ah, esse daqui foi uma espécie de centro cultural que tínhamos que projetar, de maneira que fosse acessível a todos, eficiente e sustentável. Eu: O que são esses quadrados? Ela respondia: Isso é bem legal, foi um jeito que encontramos de fazer claraboias baratas e eficientes, que entrasse luz natural, o centro cultural funcionaria só de dia, então não seria necessário luz elétrica. Dentro: É isso!

Aqui vai um pouco da linha que se faz por si mesma, vídeo em homenagem ao querido Niemeyer: 


A partir daí em cada esquina errada do caminho certo eu descobri mais coisas incríveis a cada dia, projetos dos quais valem a pena viver, projetos que fazem sentido. E em meio deles, cada vez mais pessoas que fazem sentido, pessoas que discutem ideias e que te levam ao inusitado e no impensado, até então. Cada vez mais pessoas que te dão gosto pela corrida da vida.
São tantas e cada uma tão especial em sua peculiaridade, que classificá-las seria subestimar a tamanha importância de cada uma delas a cada minuto.

Jack Kerouac

Pessoas que são loucas para viver, de sua maneira particular:






À cada palavra, a cada sorriso, todos tem aqueles que sustentam seus passos. 
Esses são os meus.

Nesse começo de ano, o projeto do semestre era construir uma revista com qualquer tema ligado à transformação social. Pensei, ok. Já que eu não começo arquitetura enquanto não termino essa faculdade (esse é o plano!) que a arquitetura, seja meu projeto. Foi o palpite certo na hora certa: referências e mais referências, uma conversa aqui, outra dica ali, conhecendo tantos projetos transformadores internacionais, Architectures For Humanity, Delivering Hapiness, Design for Change, Building Trust Internacional, Ashoka, Rakafuki Friends, TOMS, entre muitos outros.....
Não é possível!!
Mas o que está acontecendo aqui no Brasi, pensei. E onde nós podemos atuar diretamente?
Depois de tempos procurando, finalmente achei. Conheci o TETO, e nem preciso dizer que desde então não deixei mais de ir. Mesmo com seus problemas, tem um enorme valor.
Esse projeto, como tantos outros, me levou aonde eu nem sequer imaginava.


Em um dia qualquer, outra vez, sem querer(mas querendo) conheci o Oasis através de um tetchero querido. E agora estou participando e contribuindo na linda comunidade do Souza Ramos, aprendendo e aprendendo cada vez mais que as nossas mãos junto com a nossa vontade, são mais do que o suficientes para que o mundo vire de ponta cabeça. Por essas, acabei conhecendo o Guerreiros também. 

Acredito que tenho uma certa fome pelo novo, uma fome de quem não suporta ficar parado. Não sei se é exatamente uma qualidade, acho que tem seus dois lados. Pode me tornar alguém nunca satisfeito à longo prazo, e que vive passando de lugar em lugar. Mas pode me levar além também.
A razão que me leva a acreditar que posso participar é a grande urgência de viver que acredito existir em mim, uma urgência de fazer cada vez mais, de aprender. Acredito que poderei crescer, e muito, no guerreiros. Talvez nem precisasse dizer isso, mas vou dizer:


Nos primeiros 00:34 esse vídeo me ganhou.