Poder de transformar as coisas com foco
na abundância.
Reduzir, Reutilizar,
Reciclar.
Pegar aquilo que está
parado e movimentar.
Ação: Olhei a minha volta e busquei coisas que ainda são úteis mas para mim
inúteis e intocadas já a muito tempo. Chegou a hora de movimentá-las.
O que consegui:
Filmes que já vi mil vezes, livros que já li outras várias, spray, stencils,
tintas, um lenço, bijuterias, lápis de cor, cadernos, bichinhos de pelúcia, um
kit de intervenção poética do balance, aquarelas, muitas coisas postas de lado e
esquecidas que ainda poderiam cativar outras pessoas.
Por que não dar eles de presente a um desconhecido? Por que não alegrar o dia
de um estranho?
Com a ajuda de amigos recrutados, pegamos todos esses objetos e fizemos
embrulhos, bastante embrulhos:
Com esses dizeres,
incentivando uma corrente quem sabe...
Olhando assim até parece que foi tudo comprado com o maior cuidado, mas não..
são apenas coisas que nem serviam mais, e agora podem mudar um minuto de
alguém, portanto podem mudar todo o resto que vem depois disso
Como é bom perceber que estamos em sintonia
com pessoas que nem conhecemos, algumas não tão longe e outras espalhadas pelos cantos do mundo. Compartilhando ideias, conhecimento e suas
motivações, é realmente renovador.
Cada vez mais, sinto que estamos todos no
mesmo caminho, cada vez menos sinto distâncias que possam separam essa volta,
essa mudança que nós e o planeta precisamos dar.
Olá galera!
Também estou no processo INCRÍVEL do caminho do sim, e assim como todos preciso
concluir a segunda fase, estou correndo agora para dar certo, pois estou super
atarefada com a faculdade e meu final de semana foi do Teto, mas sei que vou
conseguir concluir essa etapa. Quem pude me ajudar enviando um e-mail para o
GSA falando um pouco sobre mim eu agradeço, segue meu blog: http://jliacarvalhogsa2014.blogspot.com.br/
E lógico, deixem o blog de vocês nos comentários para que eu possa ler e
conhecer um pouco sobre você, assim poderei enviar o e-mail no nome de cada um.
Obrigada pessoal.....estamos juntos!
Li alguns blogs e
pude conhecer algumas histórias inspiradoras. Duas das quais já conhecia, e
dessa forma fiquei conhecendo um pouco mais. Vamos juntos!
2.Consigo
equilibrar sonhos + emoções, vontades e ações (quero conciliar aquilo que
acredito com aqueles que me cercam.)
6. Procuro Inovar nas atitudes, (dessa vez vou diretamente as pessoas, não apenas por rede social)
9. Estou pronto para agir (Já que tenho oportunidade agora, o que falta é agir.)
Ação: Organizar uma mini palestra/dinâmica chamando
os alunos do Istituto Europeo di Design e outros de fora também. - estratégia: através de panfletos pela faculdade, um folder na internet e
chamando alunos de sala em sala, depois da aula, por menos de uma hora dizendo
que pode ser inútil ou pode mudar a vida deles.
Digo: -Eai, o que vocês
acham disso? Se desse pra fazer algo pra melhorar a vida dessas pessoas, vocês
topariam?
Quem aqui está insatisfeito com o rumo que as
coisas estão levando no mundo hoje?
Quem aqui quer mudar isso?
E se a gente pudesse fazer isso sem pagar um tostão, de maneira divertida e melhor ainda, rápida. (slide quem aqui quer mudar o mundo?) Apresento a eles o movimento Oasis explico: O Oasis é um jogo para jovens que querem
mudar o mundo através de ações reais, colocando a mão na massa.
Como? Através do voluntariado e da filosofia
do Instituto Elos, somos levados pelo jogo, resumidamente é identificar o
sonho coletivo da comunidade, e construir ele.
Começo então falando do olhar apreciativo e mostrando o que eu aprendi na comunidade Souza Ramos.
A primeira coisa que aprendemos nessa brincadeira, é o olhar
apreciativo. Criar um cenário de abundância de recursos e possibilidades,
valorizando a presença e o potencial de contribuição de cada pessoa.
1 - Rolinho de papel, olhar dentro dele,
olhar seletivo.
2 – olhar dentro dele ainda com apenas
um olho, mas agora com os dois olhos abertos. Levantar a outra mão aberta e
colocar na metade da lateral dele. (vemos um furo no meio da nossa mão).
Dinâmica, peso a todos que façam um
rolinho com uma folha de papel. A mesma em que aprendemos no primeiro dia do
Oasis, e então peço que fiquem olhando através dele. Troquem de lugar quando
encontrarem o olhar do outro, ai então, levem a outra mão na metade do rolinho
e abram os dois olhos.
O que vocês estão vendo? “Uauu, você
está no meio da minha mão!!” haha
Digo então> O olhar é relativo, a beleza
está nos olhos de quem vê. Abundâncias, recursos, belezas, tudo está aqui para
fazer acontecer.
Afeto >
para que tudo aconteça, é necessário estabelecer laços afetivos com os
moradores, confiança, cuidado mútuo, alimentam e fortalecem o poder do
coletivo.
Sem ele nada acontece.
Sonho >
laços estabelecidos. Temos uma chance maior de acessar o sonho real de cada um.
Construção da imagem do que a comunidade gostaria que acontecesse de melhorias
lá, busca do sonho coletivo.
TROCO UM
SONHO POR UM SONHO > explicar como foi no Souza Ramos.
Incentivar
as pessoas a fazerem o mesmo, levar sonhos (doce). E pedir que elas tragam um
sonho de alguém de volta, e deixam esse alguém com o doce.
Cuidado>
cuidar das estratégias do projeto, das expectativas e dos sonhos em comum.
Grupo> desafio de caminhar cuidando de si e do sonho em comum ao mesmo
tempo.
Milagre> Mão na massa, ir atrás dos recursos e fazer acontecer. Explico, tudo isso que vocês estão vendo, pneus, jardins, parquinho. Tudo foi adquirido sem gastar um centavo, através de loja em loja de doação em doação. Está tudo disponível basta corrermos atrás.
Celebração
> Reconhecer, compartilhar a conquista coletiva. Realização ganha mais
sentido quando estamos celebrando.
Re-evolução
– Hora de pensar no futuro. Estabelecer novas metas, materializar novos
desafios, fizemos isso em dois dias, o que podemos fazer em 3 meses?
Conversa com
a comunidade.
>associação
– organizar, comunidade unida, crescer por si mesma agora.
Mostrar mapa
Oasis pelo mundo. Nasce um novo regularmente, por pessoas que já participaram
de um antes e seguem espalhando a brincadeira de transformar. Ele planta uma semente,
não vem com varinha mágica, promove uma fé concreta em que a mudança pode
acontecer.
Contar casos
de outros Oasis. Contar como tudo começou, Santa Catarina.
Eai, quem
quer brincar de transformar o mundo? O que podemos fazer em comunidades aqui
perto, ou mesmo aqui na faculdade?
1. Acredito na transformação do mundo
de forma concreta**quando estou perto de pessoas que tem isso nos olhos também, acredito
profundamente. Como no Oasis, é algo que nos puxa pra cima e faz acreditar que
com a ajuda de todos, é possível. Mas no dia-a-dia, longe de pessoas assim, vou
perdendo essa convicção. E como consequência acabo me sentindo vazia, quando
não estou envolvida em projetos que eu acredito que valem a pena.
2. Consigo equilibrar sonhos +
emoções, vontades e ações**Complicado pois, em muitas épocas minhas ações não
andam junto com as minhas verdadeiras vontades. Às vezes os trabalhos são
tantos que acabam tomando todo o tempo que se poderia ter para projetos pessoais.
Quanto a emoção acho que consigo equilibrar bem, porque sei que é necessário
passar por certas etapas para se chegar aonde realmente quer. Tudo é
conhecimento.
3. Posso articular redes sociais e
mobilizar pessoas para uma causa*** Com certeza, já o fiz antes e faria de novo.
Porém novamente, os trabalhos, tomaram muito tempo e o movimento acabou dando
uma esfriada. Não definitiva.
Movimento Balance – Um pouco do manifesto, para
fazer mais sentido:
A partir de um novo sistema de hora flexível que
seria implementado nas empresas, (Livre para descansar, meditar, fazer
exercícios ou que seja, assistir palestras, cursos ou aprender uma nova
língua),o bem-estar do funcionário aumentaria e a produtividade da empresa
também. Fizemos uma pesquisa com diversas pessoas de áreas distintas e
descobrimos o seguinte: elas não sabiam, não tinham nem ideia, o que era que
fazia elas felizes. A partir daí buscamos uma nova proposta causar uma reflexão
nelas. Como? Nada melhor do que lambe-lambes e ações estilo o movimento Terroristas
Poéticos(MaickNuclear) nas ruas.http://www.facebook.com/movimentobalance?fref=ts
Assim que acabar as últimas avaliações, daqui a
duas semanas, estamos de volta.
4. Tenho capacidade de transformar
sonhos em realidade** Tenho parte dessa qualidade, pois como aprendi nesse Oasis, é
possível basta começar e ir atrás. Mas alguns sonhos ainda me parecem
inacessíveis. Por exemplo, quando perguntamos a um menino de seus 5 anos qual é
seu sonho, ele nos olha com seus olhos grandes e diz: meu sonho é ver meu pai
de novo.
5. Sou uma pessoa criativa** Me esforço ao máximo para em
tudo se dar um jeito, se encontrar uma solução. Tudo sempre tem uma saída. E em
cada saída uma solução melhor que a anterior.
6. Procuro Inovar nas atitudes** Procuro não cair no comum, mas
principalmente não cair no comercial e naquilo que vende. O que é considerado
best seller em uma sociedade duvidosa, deve no mínimo ser revisto. Procuro
sempre buscar novas formas de me jogar naquilo em que acredito, nada existe até
criarmos dentro de nós e assim, realizarmos. A mil e duzentas maneiras de se
resolver qualquer questão, mas uma precisa ser escolhida...
7. Tenho meus valores, crenças, mas
estou aberto para o desconhecido*** Acredito ter esta qualidade, pois tento
sempre levar o ângulo dos outros em consideração. Por mais polêmico ou “errado”
aos nossos olhos, por trás de toda aquela lógica existe uma história. Somos
nossas experiências, sem elas, somos uma pessoa totalmente diferente. Somos o
resultado de todos os recortes ambíguos e imprecisos que assistimos ao longo da
vida. Uma pessoa pensa de um jeito determinado; ela é o resultado de tudo
aquilo que lhe foi mostrado.
8. Procuro me comunicar, mesmo não
sabendo falar outras línguas** Acredito ter parte dessa qualidade, pois não
chego para qualquer um a qualquer hora e começo a conversar, se não tiver um
motivo. Todos nós deveríamos fazer isso mais.
9. Estou pronto para agir ** Tenho parte dessa qualidade,
pois quero agir, mas ainda estou confusa em como começar. Fazendo um pouquinho
ali e um pouquinho aqui, por menor que seja, já estamos transformando tudo. No
entanto, quero achar a válvula para a mudança em alta escala.
10. Quero compartilhar com os outros,
o que aprendi*** Sempre que tenho oportunidade eu tento fazer a cabeça daqueles
próximos a mim para abraçar as coisas em que acredito, tanto ideologicamente
quanto em termos de ação. Não é uma questão de impor aquilo que zelo e
Sim tentar mostrar que algumas coisas não importam
realmente, e outras que normalmente você acharia comum, pode ser o primeiro
passo rumo ao incrível-inusitado.
Avalie de forma clara e objetiva as frases, dando
pontos da seguinte maneira:
* - não tenho esta qualidade,
porque…(complete a frase com sua análise)
** – tenho parte desta qualidade, porque…..
(complete a frase com sua análise)
*** - tenho esta qualidade, porque… (complete
a frase com sua análise)
DICA: Mais do que respostas vagas,
fale sobre sua experiência de vida e exemplifique com ações que revelem a nota
que você se atribuiu. Estabeleça sua exata medida: nem mais, nem
menos.Quando terminar, publique o resultado no seu blog e envie um e-mail para
fernando@institutoelos.org
Olá, meu nome é Júlia. Não sei bem como cai aqui,mas na verdade eu tenho uma teoria...ela consiste em que as melhores coisas sempre acontecem pelo acaso. Seja algo relacionado ao destino ou não, eu acredito que sempre se tem algo desconhecido incrível vindo de encontro a você, pronto para ser agarrado. Disse a um amigo esses dias, partindo da frase do Moraes, que se “a vida é a arte do encontro”; pensei então que a arte do acaso talvez seja virar na esquina errada que te leva ao caminho certo.
Nessa versão
da vida, meu nome é Júlia. Era pra ser Bia, Beatriz, mas isso seria uma
história totalmente diferente. Bom, como minha prima se chama Lia meus pais
resolveram me chamar de Jú – lia, então, tudo que a gente queria dizer que era nosso,
quando pequenas, escrevíamos Ju – Lia.
Acho que
grande parte de onde eu estou agora se deve ao desenho. Desde que eu me lembre,
sempre gostei de desenhar. Meus pais sempre me incentivaram, então acho que
acreditei nisso também.
Lost my emotions box -a cemetery of boxes for an apathetic society Ás vezes, quando não queremos
demonstrar alguns sentimentos/emoções, nós a guardamos, como se fosse em uma
caixinha. Somos parte dessa sociedade, que lê os jornais todos
os dias, os mesmos que documentam as mais horríveis
atrocidades todos os dias, e acabamos por nos acostumar. Nos acostumamos a
tal ponto de perder as emoções, esquecidas em algum lugar.. Esse é um
cemitério, para uma sociedade apática, que perdeu a capacidade de se
emocionar.
Desenhar é
muito bom, e assim como nos livros, te leva para qualquer lugar. Mas quando não se
vive pleno com o desenho, sabendo que ele por si só, na verdade não ajuda ninguém,
ele não é mais suficiente.
Quando chegou
o drama: “o que você vai prestar?”, eu não sabia, e ainda não sei bem na verdade.
O ideal mesmo seria dar uma pausa na sequência do tempo e estudar tudo que
desse, pra ver se conseguimos entender melhor toda a loucura que vivemos. E só então, dar
play. Mas afinal o que prestar, quando tudo se pode prestar em qualquer área, e fazer total diferença? Fiquei entre artes plásticas, arquitetura, direito, filosofia e ciências sociais; eu estava perdida. Só conhecia minha vontade em ajudar as pessoas com aquilo que sei, mas aquelas
pessoas em que ninguém costuma prestar atenção.
No final,
acabou que a pressão foi tanta que decidi, precisava relaxar um pouco. Então fui pelas eliminatórias. Eu queria algo com o desenho, mas algo
prático, na qual ele fosse aplicado. Ok, Design. Mas design do que? Não queria
fazer produto, interiores, moda e muito menos jóias. Design gráfico, eu nem
sabia o que era isso na verdade, mas eu fui em frente.
Na minha
cabeça um fato que muitas vezes faz a arte se desvalorizar, de certa
maneira, é quando a sua mensagem, a sua crítica, não se dá diretamente. Ás vezes
a mensagem costuma ser tão escondida e dúbia que o que se quer dizer, passa
despercebido. Não, eu preciso que entendam. Não acredito na arte pela
arte... Eu precisava de algo que passasse a mensagem direta, e que de alguma
forma despertasse, incomodasse, cada um. Design gráfico é uma
fusão da comunicação, é a mensagem ali te dando um tapa na cara, é aliar
a técnica à criatividade, usando-a a favor do projeto em que se acredita.
The Economist, entre uma das revistas mais
vendidas no mundo.
Fernando
Pessoa dizia: O fim da arte inferior é
agradar, o fim da arte média é elevar, o fim da arte superior é libertar.
Partindo da
premissa de que hoje o design significa projeto, e que nós podemos fazer tudo e mais, eis o primeiro vídeo que vi em uma das minhas primeiras aulas na faculdade. Foi ai que pensei: Certo, eu estou onde era pra eu estar. http://www.tedxsaopaulo.com.br/denis-russo/
Por um bom
tempo, as únicas conversas que eu tinha eram baseadas na frustração típica de
uma pessoa que está extremamente cética e desanimada com o rumo que as coisas
do mundo andam... Mas que na verdade, está tão perdida quanto ele, ela quer fazer algo, mas ela não sabe como.
Entre alguns tantos
e pequenos atos de doação aqui e ali, alguns movimentos em conjunto,
participei de um projeto da ONG Sonhar Acordado. Foi
muito bom, mas depois de um tempo aquilo ficou ecoando na cabeça... eu queria dar para essas crianças muito mais do que um dia no parque. Eu queria e quero doar o que
puder, doar meu tempo e o que estiver ao alcance da minha capacidade.
Pensando
agora, isso é mais uma prova de que quando a gente quer, as coisas se arranjam. Tudo
conspira para isso. Por um tempo sonhei com outro mundo, mas agora o sonho já é
outro. Se eu tivesse que escolher um sonho para realizar, acho que seria uma vida na qual eu
pudesse, mesmo que de longe, ver alguns segredos/essências do mundo e ao mesmo
tempo trabalhar em prol dele.
A utopia do
meu sonho seria algo como o Ciro Pirandi diz, construir uma nova cidade pensada e
desenhada para todos. Uma construção coletiva de uma sociedade mais justa e
pacífica, que consequentemente criaria uma nova relação entre as conexões pessoais, construindo não apenas um novo sistema, mas um sistema que reflita diretamente nas pessoas e que fermente novas lógicas de pensamento. Nada melhor que a arquitetura, que
lida com tantas disciplinas em sua gama de complexidades. “Ou a arquitetura é
um discurso para existência humana, ou ela não serve para nada. Além do ego do
arquiteto que a fez.” C.P.
Esse sonho, porém, não veio do céu. Ele teve como faísca um momento antigo, e acho que o punctum
disso foi em um dos tantos domingos, entre mil nuvens na cabeça, quando estava com minha prima, e disse: Lica, deixa eu ver seus projetos da facul? E ela então começou a
me mostrar plantas, maquetes, etc. Ela: Ah, esse daqui foi
uma espécie de centro cultural que tínhamos que projetar, de maneira que fosse
acessível a todos, eficiente e sustentável. Eu: O que são esses quadrados? Ela respondia: Isso é bem legal, foi um jeito que encontramos de fazer claraboias baratas e
eficientes, que entrasse luz natural, o centro cultural funcionaria só de dia, então
não seria necessário luz elétrica. Dentro: É isso!
Aqui vai um pouco da
linha que se faz por si mesma, vídeo em homenagem ao querido Niemeyer:
A partir daí
em cada esquina errada do caminho certo eu descobri mais coisas incríveis a
cada dia, projetos dos quais valem a pena viver, projetos que fazem
sentido. E em meio deles, cada vez mais pessoas que fazem sentido, pessoas que
discutem ideias e que te levam ao inusitado e no impensado, até então. Cada vez
mais pessoas que te dão gosto pela corrida da vida. São tantas e cada uma tão
especial em sua peculiaridade, que classificá-las seria subestimar a tamanha importância
de cada uma delas a cada minuto.
Jack Kerouac
Pessoas que
são loucas para viver, de sua maneira particular:
À cada
palavra, a cada sorriso, todos tem aqueles que sustentam seus passos. Esses
são os meus.
Nesse começo
de ano, o projeto do semestre era construir uma revista com qualquer tema
ligado à transformação social. Pensei, ok. Já que eu não começo arquitetura
enquanto não termino essa faculdade (esse é o plano!) que a arquitetura, seja meu projeto. Foi o palpite certo na hora certa: referências e mais referências, uma conversa aqui, outra dica ali, conhecendo tantos
projetos transformadores internacionais, Architectures For Humanity, Delivering
Hapiness, Design for Change, Building Trust Internacional, Ashoka, Rakafuki
Friends, TOMS, entre muitos outros..... Não é possível!! Mas o que está acontecendo
aqui no Brasi, pensei. E onde nós podemos atuar diretamente? Depois de tempos procurando, finalmente achei. Conheci
o TETO, e nem preciso dizer que desde então não deixei mais de ir. Mesmo com
seus problemas, tem um enorme valor. Esse projeto, como tantos outros, me levou aonde eu nem sequer imaginava.
Em um dia qualquer, outra vez, sem querer(mas querendo) conheci o Oasis através de um
tetchero querido. E agora estou participando e contribuindo na linda comunidade do Souza
Ramos, aprendendo e aprendendo cada vez mais que as nossas mãos junto com a
nossa vontade, são mais do que o suficientes para que o mundo vire de ponta
cabeça. Por essas, acabei conhecendo o Guerreiros também.
Acredito que
tenho uma certa fome pelo novo, uma fome de quem não suporta ficar parado. Não
sei se é exatamente uma qualidade, acho que tem seus dois lados. Pode me tornar
alguém nunca satisfeito à longo prazo, e que vive passando de lugar em lugar. Mas pode me levar além também.
A razão que
me leva a acreditar que posso participar é a grande urgência
de viver que acredito existir em mim, uma urgência de fazer cada vez mais, de aprender. Acredito que poderei
crescer, e muito, no guerreiros. Talvez nem precisasse dizer isso, mas vou
dizer: